Reciprocidade é balela!
A palavra é bonita, até. Mas não existe. Não quando o tema é amor. E calma, este não é um post dedicado especialmente ao Dia dos Namorados de amanhã, não. Tô falando de amor numa concepção mais geral... assim, quase religiosa. Isso que a gente sente por quase qualquer um. Mãe, pai, amigos, artistas (pra alguns... quem sou eu pra julgar?).
Enfim, constatei com meus longos 20 anos de experiência que reciprocidade no amor é a maior balela que as novelas da Globo já inventaram. Desculpe te desiludir: sua mãe não te ama tanto quanto você a ama, nem do mesmo jeito que você a ama, seu cachorro pode até gostar de você, mas não é do mesmo jeito que vc gosta dele, sua amiga ama mais uma outra amiga do que você e - prepare-se, essa é forte - seus pais não amam você e todos os seus irmãos exatamente da mesma forma!
É isso aí. E o pior de tudo é que, além de mudar de pessoa pra pessoa, esse sentimento boboca muda com o tempo.
Tem ainda aquele amor desesperado de necessidade de estar junto, que você sente por alguém, e que este alguém também sente, mas por outra pessoa que não é você. Sua mãe quer estar junto com você, precisamente quando você quer estar junto com sua namorada, no momento exato em que ela precisa fazer trabalhos da faculdade.
Nem a Fátima Bernardes e o William Bonner se amam reciprocamente. (Ok, eu sei que isso é apelar, mas é fato).
No entanto, é bom assim mesmo. Talvez seja bom por isso mesmo. Acho.
3 comentários:
Isso é tão triste.
:(
(tirando a parte do William e Fátima).
Sempre penso sobre isso e minha conclusão é: não me encaixo nesse mundo.
Eu amo a minha individualidade na mesma proporção que ela me ama.
Eh nóis, nozes!
Nozes, desculpe te decepcionar, mas a sua individualidade não ama. rs
É meio triste mesmo, Leca... Pelo menos enquanto a gente não se "encaixa" ou não entende o processo, porque depois pode ser divertido tb!
Leca, você acha que o William e a Fátima são felizes?
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