talvez amanhã
Talvez a chuva.
Talvez nos lave os cabelos
Talvez os medos, os olhos.
Talvez a chuva
Ao nublar os vidros
talvez desembace os sentidos
Talvez a chuva
Derrube os muros
talvez aponto o fluxo
Talvez a chuva
Embale um sono
De talvez despertar. Num amanhã. Outro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário