segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

talvez amanhã

Talvez a chuva.
Talvez nos lave os cabelos
Talvez os medos, os olhos.

Talvez a chuva
Ao nublar os vidros
talvez desembace os sentidos

Talvez a chuva
Derrube os muros
talvez aponto o fluxo

Talvez a chuva
Embale um sono
De talvez despertar. Num amanhã. Outro.


Nenhum comentário: