sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

do silêncio e da solidão de ser
o que se é

- a cada novo eu que aparece por segundo -

o que se é
naquele ato

o que se é
e só


***

o desequilíbrio
estabanado
de descobrir-se

como um novo-palhaço
que experimenta, primeiras vezes, o sapato imenso
eu me experimento eu
imensa

chega a ter graça
o desajuste

como um chapéu colorido de praia em dia de chuva no meio da praça

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