quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Tudo coisas da vida...

Aconteceu na virada de 2008 para 2009. Bem na virada mesmo. Estava começando a contagem regressiva e nós ainda estávamos no congestionamento na trilha que levava do bairro a uma prainha em Guaraú, no meio do mangue. Isso mesmo, trilha a pé, no meio do mato, com trânsito lento no reveillon.

Nesse momento, lembramos de uma música que tínhamos ouvido à tarde na casa em que estávamos. O trecho que mais nos marcou dizia: "O que dá pra rir dá pra chorar". E cantamos até o 2...1...zeroooooo!

Conto isso, porque esse verso é um achado filosófico. Ontem, andando pela rua Frei Caneca, li e algum restaurante cor-de-rosa que: "você pode criar suas possibilidades do mesmo material com que cria suas derrotas". E logo lembrei também daquele lance de "se te derem um limão, faça dele uma limonada"... enfim, "tucanaram" o que o grande Billy Blanco (ai, que nome sonoro!) disse da maneira mais simples e direta. Gênio.


Canto Chorado
Billy Blanco
Composição: William Blanco

No jogo se perde ou se ganha
Caminho que leva
Que traz
Trazendo alegria tamanha
Levando, levou minha paz
Tem gente que ri da desgraça
Duvido que ria da sua
Se alguém escorrega aonde passa
Tem riso do povo
Na rua
O que dá pra rir, dá pra chorar
Questão só de peso e medida
Problema de hora
E lugar
Mas tudo são coisas da vida
O que dá pra rir, dá pra chorar
O que dá pra rir, dá pra chorar.

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