te remo
ei, você,
que passou a morar em mim
bem enquanto eu morava no movimento...
EU TE AUTORIZO
a mover-se
a amar
a correr
a não pedir autorização
a mudar
a fluir
ainda que o impulso
seja o correr das minhas lágrimas
eu te remo
cachoeira abaixo
e sorrio pro meu próprio medo,
que ficou molhado
junto com o seu cabelo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário